Trabalho expatriado: o que você precisa saber antes de mandar um funcionário para a China

 A imagem mostra uma mulher em um aeroporto segurando um passaporte e um notebook.
Saiba tudo sobre trabalho expatriado para a China

O mercado global exige cada vez mais presença das empresas em territórios estratégicos. Para negócios que operam com a China, essa presença deixou de ser opcional e passou a ser determinante para competitividade, agilidade nas negociações e capacidade de inovação.

Nesse contexto, o trabalho expatriado surge como uma solução: enviar colaboradores brasileiros para atuar diretamente no país asiático, representando os interesses da empresa, gerenciando fornecedores e acelerando decisões que, à distância, levariam meses para se concretizar.

Mas expatriar um funcionário para a China não é simplesmente comprar uma passagem e alugar um apartamento. Envolve aspectos jurídicos, culturais, operacionais e financeiros que, quando mal conduzidos, podem gerar custos altos, riscos trabalhistas e até inviabilizar a operação.

Criamos esse conteúdo para preparar empresas que pretendem dar esse passo com segurança e eficiência. Vamos nessa?

O que é trabalho expatriado e por que ele é tão importante para empresas globais

Trabalho expatriado é o processo de transferir temporariamente um colaborador para atuar em outro país, mantendo vínculo formal com a empresa de origem ou estabelecendo nova relação contratual no destino.

No contexto do comércio internacional, especialmente com a China, essa prática permite:

  • Proximidade com fornecedores: negociações presenciais geram melhores condições comerciais, prazos e exclusividade;
  • Agilidade na tomada de decisão: o fuso horário e a distância deixam de ser obstáculos quando há alguém no local;
  • Controle de qualidade: auditorias, inspeções e acompanhamento de produção ganham eficiência;
  • Acesso a inovações: estar presente em feiras, eventos e no mercado chinês antecipa tendências e oportunidades.

Principais desafios de enviar colaboradores para a China

Apesar dos benefícios, a expatriação para a China apresenta desafios que não podem ser ignorados. Vamos conferir os principais deles?

  • Barreiras culturais e de idioma: o mandarim é obrigatório para negociações complexas, e o contexto cultural chinês influencia diretamente a forma como acordos são fechados. Sem suporte local, o risco de ruídos na comunicação é alto.
  • Burocracia governamental: obter Work Permit e Visto Z exige documentação extensa, tradução juramentada, apostilamento e cumprimento de prazos rígidos. Erros nesse processo podem atrasar a entrada do colaborador por meses.
  • Infraestrutura e logística: encontrar moradia adequada, abrir conta bancária, contratar internet e telefonia, registrar-se na polícia local… tudo isso demanda conhecimento do sistema chinês e interlocutores confiáveis.
  • Riscos trabalhistas e tributários: manter vínculo empregatício no Brasil enquanto o colaborador atua na China gera implicações fiscais e previdenciárias que precisam ser tratadas com rigor. Além disso, a legislação trabalhista chinesa é diferente da brasileira e exige conformidade.
  • Adaptação pessoal do expatriado: mudança de país, distância da família, choque cultural e isolamento podem impactar a produtividade e até inviabilizar a permanência do profissional.

Esses desafios explicam por que muitas empresas desistem da expatriação ou enfrentam custos muito acima do planejado. A diferença está na preparação.

Como preparar um programa de expatriação eficiente

Definição do tipo de expatriação e vínculo jurídico

O primeiro passo é definir se o colaborador manterá vínculo com a empresa brasileira ou se será contratado por uma entidade na China. Cada modelo tem implicações tributárias, previdenciárias e trabalhistas diferentes. Avaliar o tempo de permanência, o perfil da função e os custos envolvidos orienta essa decisão.

Documentos e trâmites no Brasil

O expatriado precisa reunir e legalizar uma série de documentos, incluindo diploma universitário, certificado de antecedentes criminais, atestado de saúde e comprovantes profissionais. Todos esses documentos devem ser traduzidos para o mandarim por tradutor juramentado e apostilados conforme a Convenção de Haia.

Obtenção do Work Permit e do Visto Z

O Work Permit (permissão de trabalho) é emitido pelas autoridades chinesas e exige aprovação prévia da empresa contratante no país. Após a emissão, o colaborador solicita o Visto Z no consulado chinês no Brasil. Esse processo pode levar de 30 a 60 dias e qualquer inconsistência nos documentos gera atrasos significativos.

Obrigações na China

Ao chegar na China, o expatriado tem 24 horas para se registrar na polícia local, informando seu endereço de residência. Além disso, deve realizar exame médico obrigatório para obtenção do Residence Permit, abrir conta bancária local para receber salários e movimentar recursos, e cumprir outras exigências administrativas que variam conforme a cidade.

Planejamento financeiro e tributário

É fundamental mapear obrigações fiscais no Brasil e na China, evitando bitributação e garantindo conformidade. Definir como serão pagos salários, benefícios, despesas de moradia e custos operacionais também faz parte dessa etapa. Empresas que negligenciam esse planejamento enfrentam surpresas desagradáveis no fechamento contábil.

Apoio logístico e adaptação

Tradução de documentos, suporte cultural, assistência para aluguel de imóvel, seguro saúde internacional e treinamento intercultural são práticas recomendadas. O colaborador precisa sentir que há uma rede de apoio no destino, especialmente nos primeiros meses, quando a curva de adaptação é mais íngreme.

O papel do suporte local: o diferencial da Afianci com o China Hub

Toda essa complexidade pode ser simplificada quando a empresa conta com um parceiro que já possui estrutura consolidada na China.

O China Hub da Afianci oferece suporte 360º para empresas brasileiras que precisam expatriar colaboradores. Com mais de 10 anos de atuação no país e equipe trilíngue (português, inglês e mandarim), a Afianci atua como uma extensão da empresa brasileira no território chinês.

Na prática, isso significa:

  • Escritório corporativo pronto para uso, com infraestrutura completa;
  • Suporte jurídico e contábil especializado em legislação chinesa;
  • Assistência para obtenção de documentos;
  • Auxílio na busca de moradia, abertura de conta bancária e registro na polícia;
  • Acompanhamento contínuo durante todo o período de expatriação.

Esse apoio elimina a curva de aprendizado que empresas enfrentariam sozinhas e reduz drasticamente o risco de erros que comprometem prazos e orçamentos. E mais do que isso: permite que o colaborador expatriado foque no que realmente importa: desenvolver negócios, gerenciar fornecedores e representar os interesses da empresa com eficiência.

Trabalho expatriado com eficiência: pessoas preparadas, operações mais seguras

Enviar um colaborador para a China é um investimento que pode transformar a operação internacional de uma empresa. Mas para que esse investimento gere os resultados esperados, é indispensável tratar a expatriação com o cuidado que ela exige.

Se sua empresa está pronta para dar esse passo, considere que a diferença entre expatriar com segurança e expatriar com riscos está na qualidade do suporte que você escolhe.

Entre em contato com a Afianci e descubra como o China Hub pode transformar o trabalho expatriado em vantagem competitiva para o seu negócio.

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