HRV comprova na Lignum Latin America o potencial brasileiro para a produção de pellets
A Afianci Global Networking esteve presente, de 11 a 13 de setembro, na Lignun Latin America, em Curitiba (PR), com a HRV, da qual é representante no Brasil. Na sua terceira edição, a Lignum tem se tornado referência para a cadeia produtiva da madeira, com a apresentação de soluções, lançamentos e tendências para os diversos segmentos do setor: transformação, beneficiamento, preservação, energia, biomassa, manejo florestal e uso da madeira. E o produto que a HRV – maior integrador de fábricas de pellets da Europa – apresentou por lá é de grande interesse do público que circulou pela feira: mais de 7 mil pessoas.
Para o diretor comercial da Afianci, Radamés Parmeggiani, o desafio é aumentar a presença da marca no Brasil, que tem vocação e potencial para também ser líder nesse mercado. “O Brasil está muito atrasado no setor de pellets. Não representamos nem 3% da produção mundial. É um contrasenso: porque temos a maior taxa de crescimento florestal”, aponta Radamés.
Segundo ele, mudanças na relação do mundo inteiro com a responsabilidade ambiental convergem para um avanço exponencial na produção de pellets. Atualmente, os maiores fabricantes, Estados Unidos e Canadá, que alimentam a nova forma de se produzir energia na Europa. Com o Protocolo de Paris, a exportação americana e canadense tende a não ser mais suficiente para sustentar esse mercado. No Protocolo de Paris, os governos da Europa se comprometeram com a redução da emissão de CO2, tendo entre as metas substituir 15% do carvão das usinas termoelétricas por pellets. “Os pellets são considerados energia renovável, porque, durante o crescimento, a árvore que lhe dá origem produziu oxigênio suficiente para neutralizar o CO2 que a queima vai gerar”, explica Radamés.
E não é só o cenário europeu que alerta para a necessidade de o Brasil aproveitar seu potencial para a produção de pellets. “O pellet é muito importante para a mudança da matriz energética do planeta”, destaca Radamés, sobre a crescente atenção a esse tipo de energia ao redor do mundo. O Japão, por exemplo, se comprometeu, até 2022, fechar as usinas nucleares: e o pellet – armazenável, compacto e renovável – pode ser solução de energia limpa para mais um grande consumidor mundial.
“Nós, da HRV, somos os maiores da europa e estamos representando a marca em um país onde mais cresce madeira no mundo”, resume Radamés, o cálculo do potencial que essa parceria da Afianci tem por aqui. Os resultados obtidos na Lignum, atestam a expectativa: a HRV fechou a feira com solicitações de orçamentos de máquinas suficientes para produção anual de 1 milhão de toneladas de pellets. Seria suficiente para a nova demanda mundial? Certamente, não. Mas é um grande começo.
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